[Missão Solo] Bronzeado Max-imo

Ótimo. A primeira missão na coorporação envolvia morrer de fome no deserto, talvez. Entre o vídro do helicóptero na viagem, podia ver um acampamento mais ao fundo, passamos longe. Aquele devia ser o objetivo.

Olhou para os lados sobre aquele sol escaldante e partiu com a mochila nas costas, a areia queimava, existia alguns urubus mais ao fundo, um típico cenário de morte. Não estava alí para morrer, pelo contrário, para tomar um meteorito de religiosos locais. Descia e subia aquelas dunas agonizantes, era o pior cenário para uma missão terrestre. - Como eu me meti nisso?! - Continuou andando, com a mão sobre a testa, a mochila pesava, mais era o dever.

Abria seu cantil, dava dois goles leves e o guardava, apenas por precaução. O caminho não parecia tão longo, apenas cansativo. Passaria a se concentrar na missão, foi o que fez. Acelerou o passo, as dunas não se passariam sozinhas.

O sol estava pra matar e Max já estava com a blusa empapada em suor. Ele já estava se aproximando do acampamento e por isso pôde notar alguns homens armados em volta das barracas. Os religiosos eram jihadistas inimigos dos Estados Unidos da América. Ser identificado como americano poderia custar muito caro ao governo.

O Sol estava infernal, o acampamento estava perto. Não sabia se era uma miragem ou a realidade. Resolveu de aproximar, se fazer de perdido. Estava transpirando monstruosamente. Virou o cantil dando um grande gole, e o escondeu.

Geralmente homens armados no deserto são terroristas ou militares, uma coisa em comum, eles não gostam de americanos. Resolveu se identificar como alemão.

- O-olá. - estava ofegante - Teria água e abrigo para um alemão sem sorte? - Respirava fortemente, não estava acostumado com esse tipo de clima. Se a aproximação não fosse efetiva, iria usar seus poderes.

(OBS: Como citei na história, meu personagem é alemão. Quando resolvi conversar com os "terroristas", o sotaque foi alemão).

Os terroristas tinham em seu grupo um cientista austríaco que trabalhava no estudo das pedras, ao falar que era alemão os soldados - que não completaram em a segunda série - acreditaram que Max era um auxiliar ou algo do tipo, por isso escoltaram o rapaz a base de cutucadas com o cabo da AK até a tenda do doutor, que estava dormindo na hora.

- Não toque em nada. - Resmungaram em árabe os homens.

Jogando Max pra dentro da tenda montaram guarda em volta para garantir que ele não saísse.

Os terroristas tinham cara de burros. Que tal colocar sua inteligencia á prova? Chamou um deles. - Vocês ai fora. Eu vim ajudar o doutor aqui. Sabe onde está a suposta pedra que caiu do céu?

Só torcia para o ciêntista não acordar nesse momento, ou o plano iria por água abaixo. Enquanto agurdava a resposta, puxava alguma cadeira para poder sentar.

O verdadeiro doutor resmungou palavras sem sentido mas não chegou a acordar. Os terroristas não entenderam uma palavra do que foi dito por Max então trouxeram água e uma sopa de lentilhas feita na hora. Era tudo muito simples, o copo e pote da sopa eram de barro, a colher feita de ferro, lataria de algum carro velho que foi reaproveitada.

Está de tarde e o doutor está para acordar, melhor tomar uma providência, Max.

Max não achou o meteorito porque ele estava no com o doutor todo esse tempo. O doutor por sinal acordou por causa do calor. Ver Max foi uma grande surpresa, e por isso ele começou a gritar em alemão. Os outros guardas ouviram e foram correndo até a tenda. Se vire para achar as pedras e sobreviver aos terroristas.

O doutor acordava, os guardas entravam, estava cercado. Usando-se de magnetismo, simplesmente faria com que uma das armas se rebelasse, e ficasse mirando para o seu dono, o do segundo guarda. A primeira, viria ás mãos de Max, que ameaçaria-os.

Com possivelmente uma AK-47 em mãos, mirou para o doutor, enquanto a outra ameçava os guardas. Olhando para os guardas "SHHH!", se fizessem algo, precisaria "matá-los".

- O meteorito, agora. Ele, por sua vida.

Era apenas um blefe para assustar o doutor, a arma seria o suficiente para faze-lo entregar, talvez.

O doutor mentiu dizendo que não estava com as pedras, e como não eram metais Max não saberia dizer. Os homens já estavam com granadas nas mãos gritando em farsi, o doutor estava abalado dizendo que se não se entregasse ele iria morrer.

- Você pode não estar com ela, mas ainda sabe onde ela está. Mande-nos colocar as granadas no chão, ou você empacota, chefe. Sua última chance, antes de morrer. Você e eles não viram nada, diga isso também. - Falou em alemão, na língua em que o doutor entenderia.

A arma controlada por magnetismo (a segunda), mirou para a cabeça de um dos guardas, definitivamente, uma grande confusão silenciosa estava acontecendo.

Os soldados burros interpretaram como uma ação divina e se ajoelharam para adorar a Max, mas o doutor era inteligente e se negou a obedecer.

No céu eis que surgiu um árabe careca, com roupas finas e sandálias limpas. O homem era também um mutante, mas acreditava ser abençoado por Deus e não propriamente um mutante. Sua habilidade era a de voar, e ele olhava do alto toda a situação, estudando os "eventos divinos" que Max estava causando.

- Idiota, vamos, o meteorito!

Liberou uma das mãos que segurava a AK-47, pegou a cabeça do ciêntista e a bateu contra o chão. Não iria matá-lo, no máximo desmaiá-lo.

- Você é um homem inteligente, e é por isso que vai colaborar. Se gritar ou fazer movimentos bruscos, já sabe.

Magnetizou a AK-47 que segurava, torcia seu metal, fazia ele virar um bolo só. Manipulando mais fortemente, o ferro amassado agora se tornava um capacete, que vinha voando á sua cabeça. Mais tarde, serviria para voar, levitando o capacete e o levando junto.

- Se não entregar a pedra, vai acontecer o mesmo que aconteceu com essa arma. Até 3. 1...2...

O mutante já havia tido o suficiente. Veio rápido como um trem bala contra as costas de Max, jogando o rapaz para longe do doutor. Por não ser burro, o líder dos terroristas voltou ao céu para se manter a uma distância segura.

- Eu sou Muhammad Abdullah, rei dos desertos, quem é você, monstro? - O inglês do homem era recheado de sotaque.

- Sou Max Eisenhardt, fui enviado por uma entidade divína para recuperar a pedra a qualquer custo. Tenho poderes, assim como você.

Se levantou lentamente, dava uma amostra do poder, levitando seu capacete, junto de sí mesmo, voando. Aparentemente, todo o acampamento era religioso. Se "enturmar" seria bom. Apesar do líder terrorista não saber muito sobre seus poderes, ou quase nada, seria bom o suficiente para enganá-lo?

- Veja esses soldados. Eles me louvam. Acredite.

- Uma entidade? O único deus sobre a terra é Allah! Infiel! - O homem também disse dezenas de palavras em farsi.

Descendo com grande velocidade foi contra Max de punho fechado, tentando ferir o agente o máximo possível.

- Chega de disfarces.

Em uma grande velocidade, o sobre-humano voava em sua direção, realizou um movimento para voar com o capacete metálico, girando no ar, para assim, desviar do golpe.

Controlaria diversos metais no local, colocando-os todos em sua volta, para fazer algo.